quarta-feira, 28 de abril de 2010

ALGUÉM ME BELISCA

Ultimamente uma avalanche de notícias ruim se espalha, coisas inadmissíveis para a época em que vivemos, mas estamos vivenciando. Chega a ser ridículo um país condenar homossexuais à pena de morte, tão ridículo que não merece nem ser debatido. Inadmissível e ponto final. Ver a lista dos 10 países mais pobres do mundo foi um retrocesso, como se eu estivesse lendo um livro de história na época do Brasil colonial, não sei se essas pessoas vivem, acho que elas esperam a morte, e a morte insiste em não chegar, disseminando o HIV, inclusive. Um noivo que joga a amante da varanda abaixo e diz que só a empurrou, talvez ele achasse que ela pudesse voar. Um rapaz morto em São Paulo e uma delegada falando que ta aguardando provas para prender o assassino, sendo que a rua tava cheia e o assassino não fez questão de negar sua identidade. Uma judiciária que adota uma criança pra ter o prazer de espancar. Pais matam filhos, filhos matam pais. Nos anos 60 as pessoas imaginavam um século XXI tão feliz, cheio de maquinas e de conforto, praticidade, mas eu acho que o que ninguém nunca previu tanto foi a violência e o descaso. Não adianta carinhas pintadas com cores verde-amarelo hoje em dia, não adianta panelaço, a coisa já está numa proporção tão grande que só tende a piorar, não sendo pessimista, mas se esse blog durar uns dez anos e você, amigo leitor, retornar a ele provavelmente perceberia quão bobas serão essas questões de hoje em dia diante dos acontecimentos que estarão acontecendo nessa época.

Mota

terça-feira, 20 de abril de 2010

LUTO AO DIA DO ÍNDIO

20 de abril de 2010. 13 anos do assassinato brutal de um índio em Brasília, queimado vivo! Fica aqui registrado o meu luto em apoio a essa gente que são os verdadeiros donos do Brasil, os verdadeiros humanos, a natureza viva. Como se fosse um animal [irracional], um estúpido burguês de classe média ateia fogo em suas raízes, o que acontece quando morrem as raízes? O que acontece com nossa história, com nossas culturas? NOSSOS PRINCÍPIOS? Fica aqui registrado meu repúdio a uma civilização retrograda e indecente que não ver valores em nada que não reluza o ouro. Estúpidas pessoas que não valorizam a humanidade em si. Com o índio Galdino morreu também muito de nosso 'brasil', e da pior forma possível: queimado.

sim...eles já estão TODOS LIVRES!!!

Mota

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Charles Chaplin sobre a vida

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
"

Charles Chaplin

Tempo sem postar aqui...

Tempos de provas na universidade, sem tempo pra postar. Dias corridos.
Tenho recebido muitas dicas de postagens e agradeço MUITO, assim que tiver um tempinho eu posto tudinho, muitas coisas legais.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Veja Por Completo

Eu não me imagino indo a uma exposição dessas, mas já que existe me fez pensar.. sim, o ânus me fez pensar, pensar sobre como é assim que muita gente enxerga um gay, é assim que muita gente enxerga Rick Martin depois de sua declaração esquecendo de sua personalidade, que ele é um ótimo pai, que ele tem músicas legais, emfim, esqueçe o lado humano dele e passa a enxergar apenas um 'cu', se preocupam demais com esse orgão e esqueçe do humano que é. ahh a exposição é em Paris e o desfoque eu coloquei para não chocar os desavisados.











segunda-feira, 5 de abril de 2010


Domingo de páscoa e o cinema lotado, assim foi mais uma sessão do filme de Daniel Filho, Chico Xavier, umas biografia completa que mistura espiritismo, humor e até repudio a certos personagens. Um filme completo que te faz pensar o pouco que você conhece sobre os assuntos que permeiam a alma e aos sentimentos. Fácil é se encantar ao perceber a doçura e a paz que o Chico Xavier transmite, interpretado pelo incrível Nelson Xavier. Um filme que quebra preconceitos religiosos e que te faz rir, chorar e ainda ser aplaudido de pé em uma sessão de domingo de páscoa não é todo dia que se vê!

Anderson Mota

domingo, 4 de abril de 2010

A lenda do Urso


“Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o local estava vazio, foi até a fogueira ardendo em brasas e dela tirou um panelão de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida,
Começou a urrar muito alto e, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. E quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que protegemos, acreditamos e defendemos.

Em certos momentos da vida é necessário reconhecer que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Solte a panela!”